TECNOLOGIA
A guerra dos microchips continua
A guerra dos microchips continua e pode em breve tomar uma nova direção. Muitos dos eventos geopoliticamente significativos de 20225 e além dependerão disso.


11.02.2025 - Edson A Souza - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder
Assista agora - Observando o Espião (Parte 1,2 e 3) produzido pela Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder para compreender porque a Alphabet e Google são empresas totalmente controladas pelos militares americanos.
Chips TSMC em ascensão conforme planejado pelos EUA
As vendas trimestrais da Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC) superaram as estimativas, reforçando as esperanças dos investidores de que o ritmo sustentado de gastos em hardware de inteligência artificial (IA) continuará até 2025. Há rumores de um aumento de 39% nas receitas entre outubro e dezembro.
A corrida de crescimento no mercado de microchips está relacionada principalmente ao desenvolvimento e uso massivo de inteligência artificial em praticamente tudo. O maior fabricante contratado de chips avançados do mundo tem sido um dos maiores beneficiários de uma corrida global para desenvolver inteligência artificial, tanto que estabeleceu um recorde de 30 por cento de crescimento anual.
Impossível? O valor de mercado da TSMC quase dobrou em 2024 e agora está sendo negociado nos Estados Unidos a uma avaliação próxima a US$ 1,1 trilhão. O problema é quando a moda da IA acabará. Problemas como superprodução e dificuldade em obter materiais (terras raras em primeiro lugar) confrontam o fato de que a produção e a sustentação de IAs são processos terrivelmente intensivos em energia. Eles consomem tanto que não são "verdes" de forma alguma. Mas isso não é bem contado na grande imprensa. Além disso, outro problema está surgindo: aplicativos e software AI Killer, um novo tipo de programa capaz de "matar" IAs, arruinando-as em vários níveis - dispositivos, redes, servidores - conseguindo danificar significativamente o uso dessas novas tecnologias digitais.
REDE GLOBAL: Uma coisa acabar por levar a outra - a necessidade de terras raras para desenvolver tecnologia quântica e acelerar o desenvolvimento AI (não podemos esquecer que terras raras são hoje fundamentais no desenvolvimento de armamentos de última geração), levam aos conflitos por domínio dos recursos. Por este motivo a humanidade irá viver o pior momento de sua história. Em breve muitas moedas no mundo irão desabar e a falta de alimentos em muitos lugares será algo devastador devido o fechamento da cadeia de abastecimento global, acompanhado de falta de energia e internet em diversos países com grandes blackouts ocasionados pelo alto consumo de energia dos data centers de AI que serão prioridade para os controladores do sistema. As pessoas dormem hipnotizadas pela mídia e não percebem o tamanho do tsunami pela qual serão atingidos.
A realidade do mercado quântico
Jansen Huang, CEO da Nvidia, uma empresa líder no mercado, criticou duramente as ações do setor quântico em Wall Street, declarando que o uso prático dessa tecnologia presumivelmente será possível apenas em duas décadas. Isso foi um banho de água fria para uma indústria que parecia estar pronta para decolar em um surto, mas aparentemente está sujeita às leis do mercado e às leis da pesquisa muito mais do que pensamos.
As ações da Rigetti Computing e da Quantum Computing caíram mais de 17 por cento cada na negociação pré-fechamento, enquanto a IonQ e a D-Wave Quantum caíram 9,4 por cento e 14 por cento, respectivamente. Uma perda de US$ 3 bilhões em valor de mercado.
As ações de todas as empresas subiram pelo menos três vezes no ano passado, impulsionadas por uma reviravolta de alto nível no Google, de propriedade da Alphabet, e pelas crescentes necessidades de computação de aplicativos de inteligência artificial generativa.
REDE GLOBAL: A Google removeu seu compromisso de se abster de usar IA para armas ou vigilância. A mudança sinaliza uma mudança na postura ética em meio à crescente pressão por contratos militares. A mudança levanta preocupações sobre guerra automatizada, levando a pedidos por regulamentações juridicamente vinculativas para garantir a supervisão humana e impedir o desenvolvimento de armas totalmente autônomas.
Assista agora - Observando o Espião (Parte 1,2 e 3) produzido pela Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder para compreender porque a Alphabet e Google são empresas totalmente controladas pelos militares americanos.
O que é certo, no entanto, é que a parada abrupta levou a uma mudança nos mercados de ações que faz pensar muito sobre o cronograma real para ter essas tecnologias quânticas disponíveis.
A Europa como terra a ser colonizada
A TSMC planeja abrir novas fábricas na Europa. Da mesma forma, a Intel fez, que planeja novas fábricas em Magdeburg, Alemanha, interrompendo investimentos feitos anteriormente na Polônia. Sem esses projetos, no valor de 30 bilhões de euros, é impossível fornecer à União Europeia semicondutores suficientes, cuja escassez já está forçando as fábricas a fechar. Anteriormente, a Intel havia encerrado silenciosamente projetos de menor escala na França e na Itália.
O problema é que agora as chances da União Europeia de competir na corrida global de chips pioraram ainda mais. Os Estados Unidos, a China, a Coreia do Sul e, em geral, todos que podem, estão desenvolvendo ativamente a indústria de semicondutores e distribuindo subsídios para atrair tecnologias e fabricantes, enquanto a Europa ainda não criou um terreno verdadeiramente fértil para importar e aprimorar esse tipo de indústria. Especialmente nos números e no tempo de produção de que os EUA precisam.
De acordo com o European Chips Act, a UE planejava ocupar 20% do mercado global de microchips até 2030, ante 9% em 2022.
Então há outro problema na Europa: a energia custa muito caro. Produzir microchips, já dissemos, requer muita energia mesmo. Então manter a produção na Europa só faz sentido da perspectiva americana de vender para a Europa. Uma espécie de ciclo produção-venda-consumo de milha zero.
Tenha em mente que no mundo somente as empresas Intel, Samsung, Hynix e Micron podem projetar e produzir os microchips elas mesmas. Todas as outras precisam de pelo menos uma passagem por outra empresa especializada, como Nvidia, AMD, Qualcomm ou Marvell.
Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder
Acesse nosso acervo com + de 2.500 vídeos!


Jornal Rede Global
Somos um canal de informações e análise sobre os acontecimentos mundiais que influenciam o cotidiano da sociedade humana. Neutros quanto as questões políticas e religiosas.
Fale Conosco
RECEBA NOTIFICAÇÕES EM SEU EMAIL:
contato@jornalredeglobal.com.br
(35) 9.8443.5379
© 2025. All rights reserved. Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder

