GOVERNAMENTAL
A pejotização sem limites pode levar ao fim do apoio financeiro para a aquisição de imóveis por meio do FGTS.


A pejotização sem restrições, que é uma forma de contratação que não reconhece vínculos empregatícios entre trabalhadores e empresas, está sendo analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Se for aprovada, poderá eliminar a principal fonte de financiamento para habitação no Brasil, que é o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Esse alerta vem da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), que faz parte da CUT.
O FGTS é responsável por financiar projetos de infraestrutura, transporte, geração de energia e mobilidade, entre outros. Em 2024, o Fundo destinou R$ 126,5 bilhões para habitação, R$ 3,5 bilhões para saneamento e R$ 1,2 bilhões para infraestrutura urbana. Em termos de habitação, foram financiadas 607 mil unidades no último ano, sendo 589 mil destinadas à habitação popular. No entanto, com a possibilidade da pejotização sem limites, os trabalhadores não farão mais contribuições ao Fundo.
"Todo o financiamento na construção civil depende do FGTS. No nosso setor, isso representa a quantidade de recursos disponíveis para a atividade, e sem esses fundos, o desemprego pode aumentar, além de prejudicar financeiramente o trabalhador no momento em que ele mais precisa, ou seja, quando está sem emprego", alerta o presidente da Conticom, Claudio da Silva Gomes, conhecido como Claudinho.
Ele afirma que a pejotização irrestrita representa um grande desafio, pois, de certa forma, reduz os recursos que financiam a construção civil.
"As empresas utilizam esse tipo de investimento para seus projetos, e a remoção dessa fonte de recursos certamente afetará a quantidade de novas obras."
Para ele, a pejotização sem restrições impactará mais negativamente o setor da construção civil do que outras áreas e profissões.
Assista o vídeo produzido pela Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder sobre o tema "A internacionalização das terras e o fim da propriedade privada"
16.07.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder
Conticom, que representa os profissionais da indústria da construção, avisa que, além da diminuição de salários nessa área, as companhias deixarão de arrecadar o FGTS, que é a principal fonte de financiamento de habitações.
Em outras áreas, há até a chance de um aumento, como, por exemplo, no setor de serviços, com um uso mais intenso de restaurantes, hotéis e viagens, além de um maior fluxo de dinheiro no comércio à medida que os funcionários gastem um possível lucro extra em compras. No entanto, sabemos que ser um trabalhador pejotizado não implica necessariamente em um salário superior ao de um CLT, e na construção civil, o FGTS é fundamental porque seu uso pelas empresas não depende da demissão do empregado, esclarece Claudinho.
No próprio ramo da construção civil, as grandes construtoras já estão contratando funcionários como Microempreendedores Individuais (MEIs), mas, na verdade, eles seguem todas as normas que definem um empregado. Eles têm uma carga horária a cumprir, horários específicos de entrada e saída, além de estarem subordinados e prestando serviço de forma exclusiva, o que configura uma fraude na relação de trabalho.
“Atualmente, o engenheiro responsável, o técnico de segurança, o pessoal da enfermagem, da saúde, da segurança no trabalho, ou ainda pintores, encanadores e eletricistas, as principais funções da construção civil já estão sendo contratadas como MEIs, e estamos próximos de atingir 50% no total de empregados”, afirma Claudinho.
Atualmente, o setor conta com dois milhões de trabalhadores, entre celetistas e pejotizados, e, de acordo com o presidente da Conticom, eles não recebem um salário mais alto por estarem sem seus direitos trabalhistas.
"Se não for feito o pagamento à Previdência, será inviável arcar com os gastos relacionados à aposentadoria, ao afastamento por enfermidade ou acidente, que atualmente são sustentados por trabalhadores que contribuem de forma regular. Portanto, nesse contexto previdenciário, a pejotização também apresenta riscos”, conclui.
Compreenda a influência da pejotização no STF (Agência Brasil)
No dia 14 de abril, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, optou por suspender provisoriamente todos os processos que tratam da legalidade da chamada "pejotização".
Essa determinação ocorreu após o Tribunal reconhecer, dias antes, a relevância geral do tema, ou seja, a ideia de que é necessário estabelecer uma decisão que funcione como um padrão para todos os casos semelhantes, uniformizando a interpretação da Justiça brasileira sobre a questão.
A necessidade dessa uniformidade surgiu uma vez que o TST já havia se posicionado contra a pejotização, levando a Justiça do Trabalho a reconhecer o vínculo de prestadores pejotizados.
Em 2018, o STF considerou esse entendimento inconstitucional e autorizou tanto empresas privadas quanto públicas a praticarem a chamada terceirização, permitindo que elas contratassem outras empresas para realizar qualquer atividade, ao invés de contratarem indivíduos através de um vínculo formal na carteira de trabalho. Desde então, essa decisão do STF tem sido utilizada para anular milhares de vínculos trabalhistas reconhecidos pela Justiça do Trabalho.
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A Otan faz advertência ao Brasil, China e Índia sobre sanções caso esses países continuem suas trocas comerciais com a Rússia.
O secretário-geral da Otan avisa sobre penalidades se houver manutenção das relações comerciais com Moscou; Trump pede que um tratado de paz seja estabelecido em 50 dias.
15.07.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, afirmou nesta quarta-feira (15 de julho de 2025) que nações como Brasil, China e Índia poderão enfrentar severas penalidades secundárias se continuarem a estabelecer relações comerciais com a Rússia. Essa advertência, de acordo com a CNN Brasil, foi feita durante um encontro com senadores dos Estados Unidos no Congresso.
Os comentários de Rutte surgem um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar um novo envio de armamentos à Ucrânia. Trump também condicionou a manutenção do apoio militar a um acordo de paz que deve ser alcançado em até 50 dias. Conforme o presidente, se esse objetivo não for cumprido, seu governo poderá implementar tarifas punitivas contra países que estiverem "nutrindo a guerra através de negócios com o Kremlin"... ou seja, pode estender-se ao Brasil.
A ameaça de sanções secundárias intensifica a pressão sobre os chamados países não alinhados — em particular membros do Brics, como Brasil, China e Índia — que têm laços econômicos com Moscou, mesmo após as sanções ocidentais estabelecidas desde o início do conflito na Ucrânia.
A advertência de Rutte, que recentemente assumiu a posição de líder da aliança militar ocidental, reflete a colaboração entre a Otan e a Casa Branca na busca por isolar a Rússia globalmente. Até o momento, Brasil, China e Índia têm procurado manter uma postura neutra no conflito, enfatizando repetidamente a importância de soluções diplomáticas para pôr fim à guerra.
4. Segurança Nacional
Aumento da Instabilidade: A pressão externa pode levar a um aumento das tensões internas, resultando em protestos e instabilidade social.
Ameaças Cibernéticas: A intensificação do conflito pode aumentar o risco de ataques cibernéticos contra instituições brasileiras.
Reforço Militar: O Brasil pode ser forçado a aumentar seu orçamento militar, desviando recursos de áreas sociais essenciais... Então o paradigma, comprar armas de quem - Rússia parceira Brics ou Estados Unidos parceiro armamentista? O caminho que escolher será ruim - não tem como o Brasil sair desta situação!
Conflitos Internos: A polarização política pode aumentar, levando a conflitos entre grupos que apoiam ou se opõem à postura do governo... A polarização que a mídia controlada realizou nos últimos 12 anos irá explodir como uma bomba quando a manipulação entre russos/americanos sobre o Brasil iniciar com maior força e impacto.
Criminalidade: A instabilidade econômica pode gerar um aumento da criminalidade, afetando a segurança pública... Isto facilitará ainda mais o recrutamento e a expansão do narcotráfico dentro do país.
Risco de Recrutamento Extremista: A insatisfação social pode abrir espaço para o recrutamento de grupos extremistas, ameaçando a segurança nacional... A Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai) concentra inúmeros cartéis do narcotráfico, diversas agências nacionais e internacionais conectadas ao narcotráfico (Mossad, CIA, FBI), inúmeros paramilitares narcotraficantes (NFL, PCC, FARCs, etc...), além de radicais islâmicos recrutados do Oriente Médio para operações na América do Sul. Daí, basta imaginar onde isto tudo irá dar....
5. Relações Internacionais
Deterioração da Imagem Global: O Brasil pode ver sua imagem negativa aumentar, sendo rotulado como desestabilizador em debates internacionais.
Pressão em Foros Internacionais: O Brasil pode ser alvo de críticas em organismos como a ONU, afetando sua capacidade de influenciar decisões globais.
Alterações em Alianças Estratégicas: O Brasil pode perder aliados estratégicos que estão alinhados com as políticas ocidentais.
Aumento da Dependência de Outros Países: A necessidade de buscar novos parceiros pode levar a uma dependência maior de países fora do ocidente, como a China.
Impacto em Acordos Climáticos: A deterioração de relações pode afetar a colaboração em questões ambientais, prejudicando compromissos climáticos.
Perda de Voto em Organizações Internacionais: A falta de apoio pode resultar em perda de influência em votações e decisões em fóruns internacionais.
6. Sociedade
Descontentamento Popular: A insatisfação com a situação política e econômica pode resultar em protestos e mobilizações sociais.
Polarização Social: O debate sobre relações externas pode acirrar divisões sociais, aumentando a polarização política.
Desconfiança nas Instituições: A pressão externa pode levar a uma perda de confiança nas instituições governamentais e democráticas.
Aumento da Xenofobia: A crise pode gerar sentimentos antiocidentais e xenofóbicos, afetando a coesão social.
Mudanças nas Dinâmicas Sociais: As consequências econômicas podem alterar relações dentro de comunidades, gerando tensões.
Impactos Psicológicos: A incerteza e o estresse econômico podem afetar a saúde mental da população, aumentando casos de ansiedade e depressão.
A Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder relaciona seis possíveis desdobramentos que podem gerar graves situações para o Brasil, considerando a advertência do secretário-geral da OTAN sobre relações comerciais com a Rússia.
1. Relações Comerciais
Sanções Secundárias: O Brasil pode enfrentar penalidades econômicas se continuar a negociar com a Rússia, resultando em perdas financeiras significativas... levando em conta a fragilidade econômica poderia levar a processos caóticos internamente - paralisação de programas de governo e empréstimos voltados ao desenvolvimento.
Isolamento Econômico: A imposição de tarifas punitivas pode levar ao isolamento do Brasil no comércio internacional, afetando exportações e importações... quebrando indústrias e empresas, aumentando o desemprego e a pressão sobre o governo para soluções que não irão existir a curto prazo.
Impacto nas Relações com Parcerias: A pressão das potências ocidentais pode prejudicar as relações comerciais do Brasil com outros países, dificultando acordos futuros... visando prejudicar as exportações e a relação do país com parceiros internacionais.
Volatilidade do Mercado: A incerteza sobre as sanções pode gerar instabilidade nos mercados, afetando investimentos e a economia... e a fuga de investidores, por fim, diminuindo o crescimento em infra-estrutura, educação, saúde, tecnologia, etc...
Mudança de Fornecedores: Empresas brasileiras podem ter que buscar novos fornecedores, o que pode aumentar custos e afetar a competitividade... Isto caso a crise piore e o Comando do Sul resolva fechar o litoral brasileiro, isolando-o do resto do mundo.
Ruptura de Acordos Existentes: A pressão para cortar laços com a Rússia pode levar ao rompimento de acordos comerciais já estabelecidos, causando incertezas.
2. Política Externa
Reavaliação de Alinhamentos: O Brasil pode ser forçado a reavaliar sua postura neutra e suas alianças internacionais, o que pode gerar conflitos internos. O Brasil é notório comprador de sucatas (armamentos/equipamentos) americanos. Apesar de estar nos Brics, sustenta uma aliança militar com americanos. Os objetivos das sanções são claros para Rede Global - Amazônia e suas "Terras Raras". Assim como a Rússia anexou 4 regiões ricas nestes metais, a Potência Mundial (Rei do Sul) e seus parceiros estão todos de olho nas "terras raras" em quantidade inimaginável na Amazônia.
Crise de Legitimidade: A pressão externa pode minar a legitimidade do governo brasileiro, gerando descontentamento popular e oposição política... O que pode facilitar a troca de regime de acordo com o desejo da Potência Mundial que possui um longo histórico de intervenções internacionais.
Dificuldades em Multilateralismo: O Brasil pode enfrentar desafios em fóruns internacionais, onde sua neutralidade pode ser vista como inadequada. A Lei de Responsabilidade de Proteger (onde apenas os 5 permanentes na cadeira da ONU podem votar), facilmente pode virar uma intervenção internacional na Amazônia, tornando-a patrimônio da humanidade - sendo retirada das mãos do Brasil.
Tensões Diplomáticas: Relações tensas com potências ocidentais podem prejudicar a diplomacia brasileira em outras questões globais.
Mudanças na Política Interna: O governo pode ser forçado a ajustar suas políticas internas para alinhar-se com as expectativas internacionais, gerando controvérsias.
Risco de Afastamento de Parceiros: Países que apoiam a OTAN podem se afastar do Brasil em projetos conjuntos, como iniciativas de desenvolvimento.
3. Economia
Queda no PIB: O impacto negativo das sanções pode resultar em uma recessão, com uma queda significativa no Produto Interno Bruto (PIB). Isto aumentaria a violência interna, insegurança social, perda de investidores e investimentos, maior endividamento e muitas outras consequências.
Desemprego: A instabilidade econômica pode levar ao fechamento de empresas, resultando em aumento do desemprego... aumento da pobreza (aumento da fome)...por consequência aumento da violência em todo país.
Inflação: A pressão sobre o comércio pode causar aumento de preços, afetando o poder de compra da população. As sanções também podem levar a diminuir a oferta de produtos e a desvalorização acelerada da moeda.
Desvio de Investimentos Estrangeiros: Investidores podem evitar o Brasil devido à incerteza política e econômica, reduzindo o fluxo de capital.
Aumento da Dívida Pública: A necessidade de lidar com a crise pode levar o governo a aumentar a dívida pública, comprometendo a sustentabilidade fiscal. Emissão de moeda em grande quantidade com a garantia certa a média e longo prazo de forte inflação e estagnação da economia.
Desigualdade Econômica: As consequências econômicas podem afetar desproporcionalmente os grupos mais vulneráveis, aumentando a desigualdade social... que hoje no país já é grande... apenas, irá tornar-se ainda maior.
Seção 1: Deus como Frequência e a Criação do Primogênito
Seção 2: A Flutuação Quântica como Modulador Frequencial
Seção 3: Flutuação Quântica vs. Teoria do Big Bang
Seção 4: A Dualidade Onda-Partícula na Formação da Matéria
Seção 5: Os Passos da Construção do Universo por Jesus
Seção 6: O Ser Humano - Imagem e Semelhança, e o Destino como Colonizadores do Universo
43 ingressos comprados até 15.07
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O Narcoestado Brasileiro
O conceito de Narcoestado tem sido utilizado para designar países nos quais as organizações criminosas chefiadas por militares e paramilitares narcotraficantes, controlada gerencialmente por civis (presidentes e primeiros-minisrtos) e com uma massa trabalhadora civil de pessoas a margem da sociedade, tornaram-se tão poderosas, influentes e onipresentes junto a maioria das principais instituições do país. O termo "narcoestado" foi usado para a Bolívia e o Panamá dos anos 80, mas, hoje tem sido mais comumente utilizado para descrever, também, o grau de poder dos cartéis colombianos e mexicanos em seus respectivos países.


13.02.2025 - Redação Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder
O Brasil é um NarcoEstado, que funciona como os demais países da América do Sul, onde os militares lideram os processos utilizando civis (PCC, CV, entre outros) para desenvolver os seus negócios. Bonecos descartáveis, quando não servem são eliminados (lembra a subida do exército em morros do Rio de janeiro em 2018 para eliminar o Cv a favor do PCC em 2018?).
No Brasil narcotraficantes financiam campanhas eleitorais (e conseguem eleger os seus favoritos) para cargos públicos (que passam a ser parceiros do narcotráfico) e a população faz vista grossa em sua maioria, enquanto uma minoria mantém a máquina em funcionamento como "usuários" - A hipocrisia da sociedade, quem faz vista grossa quer reclamar o que da administração pública a qual ele é conivente? E o "usúario de drogas" quer reclamar o que sobre segurança pública?, possuem o controle sobre atividades econômicas legais importantes, penetraram o Judiciário para garantir decisões judiciais favoráveis, e possuem outros níveis e expressões de influência (que podem se dar na religião (que lava muito dinheiro do narcotráfico), na cultura e ainda em outras áreas).
Com base nisso é preocupante a situação brasileira.
Nascidas nos presídios, as principais e mais antigas organizações narcotraficantes brasileiras começaram basicamente como estruturas cooperativas de autodefesa e coordenação de criminosos condenados. Mas na medida em que seus membros voltaram às ruas e recrutavam ainda mais membros, elas foram gradualmente adquirindo um escopo surpreendentemente maior. Tornou-se organizada com a influência dos políticos na época da Ditadura Militar no Brasil por volta dos anos 60 e virou uma máquina de dinheiro com a entrada dos militares na coordenação e a CIA, Mossad e FBI na cooperação. Um elemento adicional é o Hezbollah no controle do PCC.
Assista as produções realizadas pela Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder;
Aqui nós tomamos como exemplos paradigmáticos as organizações “Comando Vermelho” (CV) e “Primeiro Comando da Capital” (PCC), que são as maiores do Brasil e possuem ramificações internacionais. O PCC, particularmente, atua em 24 países e possui um faturamento anual de 1 bilhão de dólares.
De um modo geral, o CV e o PCC atuam como megacorporações dotadas de diversos departamentos e subdivisões, além de também terceirizarem funções para outras organizações criminosas. Ambas, também, tentam dominar o ciclo completo do narcotráfico, com envolvimento tanto na produção, no refino, no transporte, na exportação em atacado e na venda em varejo, além de dominarem territórios com bandos armados e controlarem, também, gangues que praticam outros crimes como roubos, sequestros, etc.
Se originalmente, essas facções apenas importavam drogas produzidas a partir de operações na Bolívia ou na Colômbia, atualmente elas próprias possuem grandes latifúndios dedicados à produção de drogas. Especialmente no Paraguai, mas também do lado brasileiro da fronteira. No Paraguai, particularmente, o PCC se impôs sobre traficantes locais e se tornou um dos principais proprietários de terras do país. Essas fazendas, especialmente as situadas no Brasil, aliás, não servem apenas para o plantio, mas também para operações de lavagem de dinheiro.
O PCC, ademais, penetrou o setor dos combustíveis no Brasil, de modo que hoje se estima que eles são proprietários de pouco mais de mil postos de gasolina e de 5 usinas de cana de açúcar (as quais produzem álcool).
Você deve estar perguntando-se por que a polícia não faz nada - simples, são acobertados pelos militares que mandam na classe política e suas secretarias, afinal, todo mundo ganha! - Em outras palavras, o PCC controla aproximadamente 3% dos postos de gasolina de um país como o Brasil.
Quanto ao âmbito político, em 2018 investigadores apontaram para a presença de pelo menos 20 candidatos no Rio de Janeiro e em São Paulo que eram financiados pelo narcotráfico (todos os governadores são financiados pelo narcotráfico), mas o problema parece ser bem mais amplo. Uma investigação de 2024 revelou que o PCC havia desembolsado quase 2 bilhões de dólares para financiar campanhas eleitorais, utilizando para isso uma fintech criada por eles mesmos. Nisso, um de seus principais objetivos era ganhar licitações de obras públicas para outras empresas sob seu controle.
Talvez ainda mais grave é o esforço das organizações criminosas, especialmente o PCC, para penetrar o Judiciário e outras instituições ligadas à aplicação ou garantia da lei. Não se trata de uma metodologia fundada no suborno de juízes já formados, e sim numa estratégia por meio da qual o PCC paga os estudos de jovens e financia a sua preparação para que eles sejam aprovados nos exames públicos para juiz, promotor ou policial. Considerando que essa estratégia está ativa há alguns anos, não há, ainda, como estimar se ela já teve sucesso e, portanto, quantos agentes do Estado teriam sido treinados desde a juventude para ocupar seus cargos em benefício do narcotráfico.
13.02.2025 - Redação Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder - Por Edson A. Souza
Para que se entenda a profundidade da situação, mesmo no âmbito musical o crime organizado foi capaz de penetrar abertamente. Cantores de funk ligados a facções criminosas estão se tornando cada vez mais famosos e populares no Brasil, com destaque para “Oruam”, filho de um dos principais chefes do Comando Vermelho. Apesar de cantar, em seus shows, “hinos” do CV, ele frequenta programas de TV e é convidado a tocar em grandes festivais de música (não raro, financiados com dinheiro público).
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Dolarização Estendida, Subserviente ao Consenso de Washington
A política macroeconômica do Brasil sob o controle dos credores de Wall Street. Em 2002 o presidente da época escolheu um proeminente banqueiro de Wall Street para chefiar o Banco Central do Brasil, ou seja, para atuar como um Cavalo de Troia dolarizado em nome do cartel bancário dos EUA. Henrique de Campos Meirelles , ex-presidente e CEO do FleetBoston ( segundo maior credor externo do Brasil depois do Citigroup) foi devidamente escolhido para chefiar o Banco Central do Brasil. Por sua vez, o banco de investimento estatal Banco do Brasil havia sido entregue ao CitiGroup. Um país corrupto não precisa de bombas americanas, ele curva-se naturalmente com um pasta cheia de dólares. Pena de quem acredita em hino, bandeira e pátria!


05.02.2025 - Redação Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder
Em janeiro de 2003, o Fórum Social Mundial (FSM) em Porto Alegre aplaudiram a posse do presidente do Brasil como uma vitória contra a dialética chamada de neoliberalismo, sem reconhecer que o presidente da época havia abraçado as demandas de Wall Street e do FMI. (Para sua informação, o “amado” Fórum Social Mundial (FSM) estabelecido em 2001 foi financiado pela Fundação Ford, que tem ligações históricas com a CIA.)
O Fundo Monetário Internacional concordou em fornecer um pacote de resgate de US$ 30 bilhões com o objetivo de restaurar a confiança dos investidores no Brasil, … O empréstimo excepcionalmente grande tem como objetivo evitar um possível calote na dívida pública brasileira de US$ 264 bilhões. Também tem como objetivo isolar as finanças vulneráveis do Brasil da incerteza de uma eleição presidencial de outubro [2002].
Os créditos bancários dos EUA sobre os mutuários brasileiros eram de US$ 26,75 bilhões no final de março [2002], com o Citigroup Inc. e o FleetBoston Financial Corp. tendo as maiores exposições , de acordo com o Federal Financial Institutions Examination Council, uma agência governamental.
O que isto significa?
As duas principais instituições bancárias do aparelho de Estado brasileiro, o Banco Central do Brasil e o gigante Banco do Brasil, foram entregues, respectivamente, aos dois maiores credores externos do Brasil, a saber, FleetBoston Finance Corp e Citigroup Inc.
O país está em uma camisa de força financeira. Os principais cargos financeiros/bancários na administração atual no Brasil são ocupados por nomeados de Wall Street:
O Banco Central está sob o controle do FleetBoston,
Um ex-executivo sênior do Citigroup, Sr. Casio Casseb Lima, foi colocado no comando do gigante bancário estatal Banco do Brasil (BB). Cassio Casseb Lima, que trabalhou para as operações do Citigroup no Brasil, foi inicialmente recrutado para o BankBoston em 1976. Em outras palavras, o chefe do BB tem ligações pessoais e profissionais com os dois maiores credores comerciais do Brasil: Citigroup e Fleet Boston.
O presidente de saída do Banco Central, Arminio Fraga, era um ex-funcionário do Quantum Fund (Nova York), que é de propriedade do financista (e especulador) de Wall Street, George Soros .
Com o Banco Central e o Ministério das Finanças sob o controle do establishment de Wall Street, esse processo eventualmente levará o Brasil a outra crise financeira e cambial. Embora a lógica subjacente seja semelhante, baseada nas mesmas manipulações financeiras de 1998-99, com toda a probabilidade será muito mais séria do que a de janeiro de 1999.
Em outras palavras, as políticas macroeconômicas adotadas atualmente no Brasil podem muito bem resultar, em um futuro previsível, em inadimplência da dívida e na decadência da moeda nacional, levando o Brasil ao caminho da “dolarização”. Um acordo de conselho monetário, semelhante ao da Argentina, pode ser imposto. O que isso significa é que o dólar americano se tornaria a moeda proxy do Brasil. O que isso significa é que o país perde sua soberania econômica. Seu Banco Central está extinto. Como no caso da Argentina, a política monetária seria decidida pelo sistema do Federal Reserve dos EUA.
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