COMPORTAMENTO
O que irá acontecer no mundo corporativo?
14.03.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder - Por Edson A Souza
O advento da IA e da computação quântica, a necessidade de trabalho humano e, de fato, cognição humana no local de trabalho, está em rápido declínio. Se esse declínio levasse a mais liberdade para os humanos perseguirem suas paixões e talentos e aprenderem e crescerem sem medo a sociedade seria transformada. Mas, o que realmente está acontecendo?


Recentemente, a startup de tecnologia Artisan causou comoção com uma campanha publicitária (vídeo abaixo - acionar tradutor do Youtube) que deixou bem claro o quão desumano o ambiente de trabalho se tornou. Para promover seu assistente de IA SaaS, o grupo publicou outdoors e anúncios ao ar livre por toda São Francisco, usando slogans como "Artisan (seus assistentes pessoais de IA) não chegarão ao trabalho de ressaca". "Artisan não reclamará do equilíbrio entre vida pessoal e profissional", por que eles podem ser explorados 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem reclamar", mas isso seria dizer a parte silenciosa em voz alta.

A história demonstra a luta perpétua entre empregador e empregado. O poder dos empregadores corporativos é exercido por meio da exploração dos empregados; eles alimentam sua ganância sem fim com lucros aumentados absorvidos por iniciativas de corte de custos (não, você não está sendo demitido; estamos "dimensionando corretamente" nossa força de trabalho em uma simplificação transitória das operações)
Se não fosse pelos sindicatos, os direitos dos trabalhadores nem seriam um conceito (apesar dos sindicatos, associações, federações e cooperativas de hoje estarem infestadas de líderes tão gananciosos e corruptos quanto as corporações). No entanto, a distinção entre empregador e empregado se tornou muito mais nebulosa ao longo do tempo com a ascensão do trabalhador de colarinho branco e o crescimento de corporações que precisam de uma grande força de trabalho de vários níveis de gestão e equipes para operar. Como resultado, a classe média cresceu e desenvolveu um conjunto peculiar de valores, distinguindo-se como superior em inteligência às classes abaixo e superior em ética aos míopes, movidos pelo lucro, acumuladores de riqueza acima, apesar de idolatrar vários bilionários da moda e desejar alguma aparência de tal estilo de vida.
São essas pessoas sem o conhecimento da realidade que se tornam árbitros inadvertidos das agendas insidiosas da elite pertencente a Estrutura Mundial de Poder. Inteligentes o suficiente para ter um bom desempenho para ajudar a manter o lucro corporativo para os acionistas, mas não inteligentes o suficiente para questionar qual é o verdadeiro propósito de tudo isso e por que essas planilhas ocupam uma parte tão considerável de sua existência. Para muitos, os benefícios salariais e o prestígio percebido são suficientes. Eles adotam personas mais robóticas do que um ciborgue porque a corporação gosta de eficiência e desaprova a emoção. A ironia de que aqueles que escondem suas necessidades, desejos, sentimentos e falhas humanas para ter a melhor chance de promoção estão agora sendo substituídos por IA real com ainda menos falhas, como a necessidade de dormir, não é percebida por eles. Doutrinados desde a infância graças à educação estatal para acreditar em critérios objetivos de sucesso, convencidos de que quanto maior a corporação para a qual trabalhava, mais bem-sucedido alguém era como pessoa.
O trabalho infantil, as fábricas clandestinas, as redes anti-suicídio nas fábricas chinesas — tudo feito para minimizar custos e gerar lucros para essas corporações que realmente não se importam... sem sentimento algum!
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A Fábrica de Distração: Como as Redes Sociais Sabotam sua Atenção
Em um mundo onde o silêncio é preenchido por scrolls infinitos e crianças aprendem a deslizar telas antes de falar, pais e cuidadores têm normalizado o ato de entregar celulares e tablets como "babás digitais". Essa prática, aparentemente inocente, esconde uma crise invisível: a exposição precoce a algoritmos de redes sociais está reconfigurando o cérebro infantil, comprometendo o desenvolvimento cognitivo e emocional. Este artigo critica a negligência de pais que, por comodidade ou desconhecimento, terceirizam a atenção dos filhos para plataformas projetadas para viciar, ignorando os danos psicológicos documentados pela ciência.
25.02.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder
A Ascensão da "Babá Digital": Conveniência vs. Consequência
A praticidade de acalmar uma criança com um vídeo do YouTube ou um jogo mobile mascara um problema estrutural. Dados do Common Sense Media (2023) revelam que 48% das crianças menores de 8 anos têm seu próprio tablet, e passam em média 2,5 horas por dia em frente a telas. A justificativa comum é a exaustão parental em meio a rotinas sobrecarregadas, mas o custo é alto:
Desenvolvimento atrofiado: Crianças expostas a telas antes dos 2 anos têm maior risco de atrasos na linguagem (AAP, 2016).
Dependência precoce: Algoritmos de plataformas como YouTube Kids usam autoplay e cores vibrantes para manter crianças em loops de consumo passivo.
Estudo Relevante:
Pesquisa da Universidade de Calgary (2019) associou o tempo excessivo de tela em crianças de 2 a 5 anos a piores desempenhos em testes de comunicação e resolução de problemas. Acesse o estudo.
Citação de Apoio:
"Dar um celular a uma criança para acalmá-la é como oferecer um doce para resolver a fome: alivia no curto prazo, mas destrói no longo prazo."– Catherine L’Ecuyer, autora de "Educar na Curiosidade" (2013).
Efeitos Psicológicos: Atenção Fragmentada e Ansiedade
A exposição precoce a conteúdos rápidos e super estimulantes altera a arquitetura cerebral:
Déficit de atenção: Crianças habituadas a estímulos de 15 segundos (como TikTok) mostram menor tolerância a atividades prolongadas, como leitura ou brincadeiras não estruturadas.
Ansiedade e irritabilidade: A dopamina liberada por recompensas virtuais cria ciclos de dependência semelhantes ao vício em jogos (Kardaras, 2016).
Livro de Referência:
"Glow Kids: How Screen Addiction Is Hijacking Our Kids" (Nicholas Kardaras, 2016). Kardaras compara o vício em telas ao abuso de substâncias, destacando casos de crianças com sintomas de abstinência ao serem privadas de dispositivos.
A Falta de Consciência (ou Interesse) dos Pais
Muitos adultos subestimam o impacto das redes sociais no cérebro em desenvolvimento:
Mito da "aprendizagem digital": Vídeos educativos são usados como justificativa, mas estudos mostram que crianças menores de 3 anos não transferem conhecimento de telas para o mundo real (Zimmerman et al., 2007).
Normalização do vício: Pais que passam horas no Instagram ou WhatsApp modelam comportamentos que filhos replicam.
Dados Alarmantes:
68% dos pais admitem usar telas para distrair os filhos enquanto realizam tarefas (Pew Research Center, 2020).
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