MILITARISMO

Por Edson A Souza – 07.01.2024

Depois de ter destruído o Iraque, a Líbia, Gaza, o Líbano e a Síria, ele lança os seus homens contra o Iêmen. Mas, na realidade, a destruição do Iêmen é apenas mais uma etapa da estratégia de implantação de um Médio Oriente Alargado, em direção ao projeto da Grande Israel. Não creiam em narrativas da inevitabilidade do choque de civilizações, tudo isso não passa de uma encenação para fazer você aceitar o inaceitável. Desde 7 de Outubro de 2023, assistimos a um massacre dos Palestinianos, a uma invasão do Líbano e da Síria. Desde há duas semanas, a guerra desloca-se para o Iêmen. Como sempre, as mídias internacionais que servem aos interesses da Estrutura Mundial de Poder que controla os militares em todo o mundo (que por fim controlam o sistema financeiro e as corporações em geral), segmentam as informações e explicam-nos cada acontecimento por certos fatores locais, por vezes exatos, por vezes falsos. Enquanto nos debatemos com esta mistura, não conseguimos ver que todos estes acontecimentos pertencem a um plano maior.

Depois de ter destruído o Iraque, a Líbia, Gaza, o Líbano e a Síria, ele lança os seus homens contra o Iêmen. Mas, na realidade, a destruição do Iêmen é apenas mais uma etapa da estratégia de implantação de um Médio Oriente Alargado, em direção ao projeto da Grande Israel. Não creiam em narrativas da inevitabilidade do choque de civilizações, tudo isso não passa de uma encenação para fazer você aceitar o inaceitável. Desde 7 de Outubro de 2023, assistimos a um massacre dos Palestinianos, a uma invasão do Líbano e da Síria. Desde há duas semanas, a guerra desloca-se para o Iêmen. Como sempre, as mídias internacionais que servem aos interesses da Estrutura Mundial de Poder que controla os militares em todo o mundo (que por fim controlam o sistema financeiro e as corporações em geral), segmentam as informações e explicam-nos cada acontecimento por certos fatores locais, por vezes exatos, por vezes falsos. Enquanto nos debatemos com esta mistura, não conseguimos ver que todos estes acontecimentos pertencem a um plano maior. Agora, ao que assistimos é à terceira etapa do Plano elaborado por Donald Rumsfeld (Governo Bush) e pelo Almirante Arthur Cebrowski, em 2000.

Seguindo a tradição norte-americana, que o General Smedley Butler tinha resumido em 1933 no seu célebre discurso War Is a Racket (A Guerra é um saque), o Pentágono atribuiu-se a missão de destruir todas as instituições políticas no «Médio-Oriente Alargado» (ou seja, numa zona indo da Argélia ao Cazaquistão passando pela Somália, excluindo claro, Israel e eventualmente de Marrocos). Smedley Butler explicava : «Estive 33 anos e 4 meses em serviço ativo e, durante esse período, passei a maior parte do meu tempo como homem de mão para o mundo dos negócios, para Wall Street e para os banqueiros. Em resumo, eu era um saqueador, um gangster ao serviço dos interesses militares (por fim, interesses da Estrutura Mundial de Poder que controla as cordas dos fantoches militares). Ajudei a garantir segurança no México, mais especificamente na cidade de Tampico, para proveito dos grupos petrolíferos americanos, em 1914. Ajudei a fazer do Haiti e de Cuba locais apropriados para que os homens do National

City Bank lá pudessem obter lucros. Ajudei à violação de uma meia dúzia de repúblicas da América Central em benefício de Wall Street. Ajudei a purificar a Nicarágua para proveito do banco americano Brown Brothers de 1902 a 1912. Trouxe a luz à República Dominicana em benefício das empresas açucareiras americanas, em 1916. Entreguei Honduras às empresas frutícolas americanas, em 1903. Na China, em 1927, ajudei a que empresa Standard Oil fizesse os seus negócios em paz ».

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