AMÉRICAS

Plano de Ação de IA de Trump deve expandir fontes de energia para data centers e aumentar o número de blackouts nos Estados Unidos

Espera-se que o governo Trump revele o chamado Plano de Ação de IA para detalhar diretrizes políticas, incluindo a expansão de fontes de energia para data centers e a flexibilização de regulamentações, disseram fontes informadas por funcionários do governo... Prepara-se Estados Unidos para muitos blackouts!!!

21.07.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder - por Edson A Souza

O Plano de Ação para IA deve ser apresentado em breve, com um conjunto de medidas para acelerar o desenvolvimento da IA nos Estados Unidos. Algumas das políticas do plano serão promulgadas por meio de decretos executivos assinados pelo presidente Trump.

Em uma ordem executiva em seus primeiros dias no cargo, o presidente Trump ordenou em janeiro que agências e órgãos governamentais relevantes desenvolvessem e enviassem ao presidente um plano de ação para alcançar a política dos EUA de "sustentar e aprimorar o domínio global da IA nos Estados Unidos a fim de promover o florescimento humano, a competitividade econômica e a segurança nacional".

Esta semana, o governo Trump anunciou mais de US$ 90 bilhões em investimentos em IA e energia na Pensilvânia. Entre eles, estão o investimento de US$ 25 bilhões do Google em data centers e infraestrutura, o investimento de US$ 25 bilhões da Blackstone em data centers e usinas de gás natural e o investimento de US$ 6 bilhões da CoreWeave na expansão de data centers.

NOTA REDE GLOBAL: Bom, aqui está a linda história bonitinha de desenvolvimento e investimento da grande potência mundial. Mas, o que acontece na Pensilvânia e sua população? Data centers consomem gigawatts de energia e que seus grandes projetos agravam a distribuição de energia gerando grandes blackouts que serão direcionados a dois culpados: mudanças climáticas ou massas coronais solares? A Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder  não especula - evidenciamos com fatos nossos argumentos. Observe os dados que coletamos a seguir e tire suas conclusões: 

A partir de que ano começou a aumentar os blackouts na Pensilvânia?

Os blackouts na Pensilvânia começaram a se tornar mais frequentes a partir do início dos anos 2000. Vários fatores contribuíram para esse aumento, incluindo a deterioração da infraestrutura elétrica (cenário mundial), eventos climáticos extremos e o aumento da demanda por eletricidade devido a uma lenta, ,mas, crescente instalações de data centers (crescente exponencial). Além disso, a desregulamentação do setor elétrico na década de 1990 também teve um impacto na confiabilidade do fornecimento de energia.

O aumento de data centers na região agravou a situação?

Sim, o aumento de data centers na Pensilvânia tem agravado a situação. Esses centros exigem grandes quantidades de energia para operar e resfriar seus equipamentos, o que aumenta a demanda sobre a rede elétrica. Com a infraestrutura já sobrecarregada e os desafios de manutenção, isso pode resultar em mais blackouts, especialmente durante picos de demanda. Além disso, a localização de data centers em áreas com infraestrutura elétrica mais fraca pode exacerbar esses problemas.

O projeto CoreWeave na expansão de data centers deve agravar ainda mais a situação?

O projeto CoreWeave e a expansão de data centers na região certamente irá agravar muito a situação de fornecimento de energia. Com a crescente demanda por serviços de computação em nuvem e processamento de dados, esses data centers consomem uma quantidade significativa de eletricidade. Isso pode pressionar ainda mais a infraestrutura elétrica local, especialmente se não houver atualizações e investimentos adequados na rede para suportar essa demanda adicional. Além disso, a necessidade de resfriamento para esses centros pode aumentar ainda mais o consumo energético, contribuindo para um ciclo de estresse na rede elétrica.

No setor de energia, as concessionárias de energia dos EUA anunciaram bilhões de dólares em planos de capital para os próximos anos e estão recebendo muitas solicitações de usuários comerciais, principalmente das Big Techs, para nova capacidade de energia em muitas áreas próximas aos data centers planejados.

NOTA REDE GLOBAL : Adivinha o que sempre está conectado a instalações de data centers? Smart Cities!  Que coincidência - Cidades Inteligentes de 15 minutos: Confira:  https://www.phila.gov/programs/smartcityphl/

A deslocalização da atividade de manufatura e dos data centers relacionados à IA estão impulsionando um aumento no consumo de eletricidade nos EUA, disse o Goldman Sachs em um relatório no início deste ano.

Espera-se que a demanda por energia elétrica nos EUA aumente 2,4% ao ano até 2030, com a demanda relacionada à IA respondendo por cerca de dois terços da demanda incremental de energia no país, disse o banco de investimento.

A maior economia do mundo precisará de todas as fontes de energia para garantir o atendimento da demanda. O gás natural é o maior vencedor em curto prazo dos avanços da IA, mas as energias renováveis também desempenharão um papel fundamental no fornecimento de energia para os data centers da computação de próxima geração, afirmam analistas.

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Está Donald Trump a gerir o possível colapso «do império americano» ?

27.03.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder - por Edson A Souza

Desde há um mês, a soma de acontecimentos críticos em redor dos Estados Unidos, da Ucrânia e da União Europeia torna-se difícil de interpretar já que cada potência avança mascarada. No entanto, é possível que os encontros diplomáticos escondam uma outra aposta : a prevenção de crise econômica grave no Ocidente. Neste caso, Washington deve aterrorizar os seus Aliados para os forçar a afogar as suas dívidas.

A desdolarização, quer dizer, o fato de utilizar o dólar apenas no plano nacional norte-americano e não mais no comércio internacional, é a serpente marinha das finanças. No entanto, a seguir às medidas coercivas unilaterais que os Estados Unidos impuseram aos seus aliados, primeiro contra o Irã, depois contra a Rússia (que de fato nunca ocorrem em sua plenitude devido as diversas parcerias existentes comercialmente e militarmente entre Rússia e Estados Unidos - como urânio, petróleo, alumínio e outros...), a Rússia criou um Sistema de transferência de mensagens financeiras (SPFs), a China o Sistema de pagamento interbancário (CIPS) e a União Europeia o Instrumento europeu de apoio às trocas comerciais (INSTEX). Daqui resulta que a utilização do dólar caiu cerca de um quarto no comércio internacional. (Assista o vídeo produzido pela Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder intitulado - Petróleo, gás e a fome global).

Ora, a dívida pública dos EUA atinge hoje a soma astronômica de US$ 34.000 trilhões de dólares, dos quais apenas um terço é detido por investidores estrangeiros, segundo a Forbes. Se certos credores dos Estados Unidos, sobretudo a China e a Arábia Saudita, pedissem para ser reembolsados, surgiria uma gigantesca crise econômica como em 1929.

NOTA DO AUTOR:  Observe este texto - "31 “Ó rei, enquanto o senhor estava observando, apareceu uma enorme estátua. Essa estátua imensa e extremamente brilhante estava na sua frente, e sua aparência era amedrontadora. 32 A cabeça da estátua era de ouro puro (Império Babilônico), o peito e os braços eram de prata (Império Medo-Persa), o abdômen e as coxas eram de cobre (Império Romano), 33 as pernas eram de ferro e os pés eram parcialmente de ferro e parcialmente de argila (atual Império Anglo-Americano)." - Daniel 2:31-33.

O último império é duro como o ferro (militarmente) e parcialmente fraco como a argila (politicamente e economicamente)... Portanto o cenário atual onde os Estados Unidos afastasse de sua parceria com a Europa, cria um processo protecionista que o isola economicamente (tarifas de Trump) e preparasse para atacar o Irã - criando uma aliança ainda maior em torno do Rei do norte (Rússia e aliados), - demostra de certa forma que a Tribulação (Mateus 24:21), prevista por Jesus aproxima-se rapidamente.

A expressão « Acordo de Mar-A-Lago » faz referência ao «Acordo do Plaza» quando, em 1985, os Estados Unidos aplicaram uma política de enfraquecimento da moeda a fim de relançar as suas exportações. Na prática, provocou uma gravíssima recessão no Japão.

Nos dias 21 e 22 de Janeiro, Donald Trump reuniu os banqueiros centrais e os ministros das Finanças do G7 na sua residência de Mar-a-Lago. Recebeu-os dizendo-lhes : «Ninguém vai sair desta sala enquanto não chegarmos a um acordo sobre o dólar». O acordo em questão teria portanto sido aprovado pelos Aliados.

A ideia principal seria que o Tesouro dos EUA emita obrigações do Estado que não pagam juros e que não atingiriam a maturidade antes do século (ou seja, que não poderiam ser resgatados por dinheiro líquido antes de 100 anos). Washington devia, portanto, forçar os Aliados a converter os seus créditos em «cupons zero».

Se aceitarmos esta análise, temos de reinterpretar diversas ações do Presidente Trump, em matéria de direitos aduaneiros ou durante a criação de um fundo soberano. Elas já não parecem tão erráticas quanto o descreve a imprensa internacional, mas antes, pelo contrário, muito lógicas.

Devemos, pois, considerar que Donald Trump está a tentar gerir o possível colapso econômico do « Império Americano » de Joe Biden, tal como Iuri Andropov, Konstantin Chernenko e Mikhail Gorbachev, tentaram gerir o do «Império Soviético» de Leonid Brejnev.

O “Golpe de Estado” do 11 de Setembro de 2001 não tinha outro propósito senão o de afastar o previsível colapso do «Império Americano». Assim, as duas últimas décadas não foram mais do que um adiamento que, longe de resolver o problema, apenas o tornou muito mais complexo.

Lembremos: em 1989, o Russo Mikhail Gorbachev, Primeiro-Secretário do Partido Comunista da União Soviética, decide reduzir as despesas do Estado. De forma brutal, ele suspende a ajuda aos aliados da URSS e devolve a liberdade a todos. Simultaneamente, os Alemães de Leste derrubam o Muro de Berlim, enquanto os Polacos elegem membros de Solidarność para o Parlamento (Dieta) e para o Senado. Era o fim do imperialismo do Ucraniano Leonid Brejnev, que havia imposto a todos os aliados da URSS, em 1968, adoptar, defender e preservar o modelo econômico de Moscou.

Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, dissolve «o Império Americano», como o havia tentado desfazer em 2017. Em 28 de Julho de 2017, ele reorganizara o Conselho de Segurança Nacional, liquidando os lugares permanentes do Diretor da CIA e do Presidente do Comitê de Chefes do Estado-Maior. Seguiram-se três semanas de conflito em Washington e, por fim, a demissão do Conselheiro de Segurança Nacional, o General Michael T. Flynn. Este, que desapareceu dos radares, continua hoje, na realidade, sempre ativo e organiza reuniões em Mar-a-Lago para os opositores nos países aliados.

Desta vez, de forma prudente, o Presidente Trump adormece a sua opinião pública evocando para isso a anexação de todo o platô continental norte-americano, da Gronelândia ao Canal do Panamá, ao mesmo tempo liquidando a guerra na Ucrânia e a União Europeia.

Bom, não devemos acreditar numa só palavra das ameaças de anexação de novos territórios, como o Canadá, e não pensar que os Estados Unidos se retiram militarmente da Europa para se confrontar com a China, mas admitir que eles abandonam militarmente os seus Aliados europeus. Constatamos que deixam a Alemanha e se remetem à Polônia para organizar a Europa Central, mesmo que venham a deixar Varsóvia anexar a Galícia Oriental (atualmente ucraniana). De forma idêntica, temos que nos preparar para ver os Estados Unidos abandonar os seus Aliados do Médio-Oriente, à exceção de Israel. Efetivamente, acabam de retomar os fornecimentos de armas a Telaviv e de iniciar conversações secretas com o Irã via Moscoou. Eles deixam a Arábia Saudita e a Turquia partilharem o mundo árabe.

A competição a que se entregam Paris e Londres para liderar a defesa europeia não deve ser entendida como uma oposição à paz na Ucrânia. Nem os exércitos franceses, nem os britânicos têm, aliás, a possibilidade de se substituir ao apoio militar de Washington. Trata-se, em vez disso, de determinar o papel que as duas capitais jogarão no continente. Emmanuel Macron, Presidente francês, espera desenvolver o seu conceito de defesa em torno da Força de ataque nuclear francesa, enquanto Keir Starmer, Primeiro-Ministro britânico, pretende virar a situação em seu proveito. O primeiro está consciente que a União Europeia, reunida à volta da Alemanha, se desintegra e que o Presidente Trump prefere a « Iniciativa dos Três Mares », em torno da Polônia. Poderia, portanto, despertar o Triângulo de Weimar (Alemanha/França/Polônia) para conservar uma margem de manobra. Enquanto que, a partir da mesma análise e tendo em conta o apagamento da OTAN, o segundo velará para manter a Alemanha o mais longe possível da Rússia, prosseguindo assim a política externa do seu país desde há um século e meio.

Muitos economistas lançam regularmente alertas face a esta perspectiva. No entanto, segundo Jon Hartley, da Hoover Institution, os bancos centrais não reduziram a percentagem do dólar nas suas reservas de divisas desde a guerra na Ucrânia. No entanto, em 20 de Fevereiro, uma videoconferência do analista Jim Bianco, retomada pela agência Bloomberg, relançou as inquietações. Segundo este analista, a Administração Trump segue um plano, «O Acordo Mar-A-Lago». Ela pretende reestruturar radicalmente o ónus da dívida dos EUA, reorganizando o comércio mundial através de direitos aduaneiros, desvalorizando o dólar e, no fim de contas, reduzindo o custo dos empréstimos, tudo com o fim de colocar a indústria norte-americana em pé de igualdade com a dos seus concorrentes no resto do mundo.

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Segurança e comércio entre Estados Unidos e Europa ameaçado?

Vazamento revela a indiferença dos Estados Unidos em relação aos parceiros europeus e sugere incertezas sobre o futuro da colaboração ocidental.

27.03.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder

A recente revelação do desdém das principais autoridades de segurança e defesa dos EUA em relação aos aliados europeus chocou a diplomacia do outro lado do Atlântico. O incidente aconteceu após um vazamento inesperado: uma conversa no aplicativo Signal entre figuras centrais do governo Trump, como o vice-presidente J.D. Vance e o secretário de Defesa Pete Hegseth, tornou-se pública devido a um erro notável de segurança. O editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, foi adicionado acidentalmente ao grupo, expondo uma discussão delicada sobre defesa nacional. 

Rede Global: Sem dúvida as elites acreditam de verdade que todas as pessoas no mundo são ignorantes e sem capacidade mínima de raciocínio. Ao ler este artigo, você realmente acredita que tal informação seria "ops, desculpa, deixamos escapar... ouve uma falha na comunicação! Piada. Obviamente que visa desviar a atenção da população de processos em andamento que visam acelerar a reengenharia de segurança e política entre Europa e Estados Unidos.

O diálogo abordava ataques planejados contra os rebeldes houthis no Iêmen, com o intuito de desbloquear as rotas comerciais no Canal de Suez. Durante a conversa vazada, Vance expressou sua discordância em relação a Trump, questionando a relevância da operação para os EUA, ao ressaltar que apenas 3% do tráfego comercial americano depende do canal, em comparação com 40% da Europa. Hegseth, por sua vez, demonstrou descontentamento com o "oportunismo" europeu, enquanto outros membros do governo debatiam maneiras de garantir que os europeus arcam com os custos da intervenção militar americana. A resposta europeia foi de "nojo", segundo uma fonte da UE, intensificando a desconfiança mútua.

“Por que salvar a Europa?”, questionou Vance. Pete Hegseth, secretário de Defesa, concordou: “É PATÉTICO”, referindo-se à dependência europeia. Para a Europa, a aliança com um parceiro que flerta com autoritarismo compromete sua credibilidade e amplia ainda mais o fosso transatlântico.

Desde o período pós-1945, a colaboração entre os Estados Unidos e a Europa tem sido um alicerce da ordem internacional, sustentada pela Otan e pela integração econômica. Os EUA asseguravam proteção militar, permitindo que a Europa se focasse em seu bem-estar social. No entanto, sob a administração Trump, essa relação se tornou tensa, marcada por críticas frequentes aos gastos militares europeus e divergências sobre princípios.

A revelação intensificou um ambiente de desconfiança que já se agravava. Donald Trump e seus aliados veem a Europa como uma “exploradora”, dependente do poder militar dos EUA sem contribuir de maneira proporcional para sua própria defesa. “Os europeus vivem às nossas custas”, resumiu Hegseth no vazamento. A relutância de nações europeias em alcançar a meta de 2% do PIB em despesas militares, estipulada pela Otan, é um ponto de atrito constante, enquanto Washington destina 3,7% de seu PIB à defesa.

Por sua vez, a Europa enfrenta um dilema existencial. Com a agressividade renovada da Rússia e a crescente instabilidade global, a dependência da proteção americana torna-se uma vulnerabilidade. A possibilidade de um eventual abandono por parte dos EUA incentiva debates sobre uma maior autonomia militar europeia, incluindo o fortalecimento da colaboração em defesa e segurança dentro da União Europeia.

Fragilidades estratégicas para os Estados Unidos


Decidir quando e onde empregar a força militar norte-americana está entre as decisões presidenciais mais delicadas e repletas de riscos. Se adversários obtêm acesso antecipado a esses detalhes, podem comprometer vidas — assim como metas da política externa do país.

Adicionalmente, o fato de tais diálogos terem ocorrido fora dos canais oficiais pode caracterizar uma infração legal, já que há normas específicas para o manuseio de dados sigilosos.

Benefícios para Rússia e China


Sem os Estados Unidos, a Europa demoraria anos para reestruturar suas capacidades defensivas, tornando-a suscetível a ações híbridas e a uma potencial pressão russa.

O continente europeu mantém dependência dos EUA em áreas como inteligência, proteção aérea e dissuasão nuclear. Apesar dos debates sobre autonomia estratégica (como iniciativas de defesa da UE), a insuficiência de investimentos e a descoordenação entre países permanecem. Há receio de que a apatia de Trump pela OTAN e sua simpatia por Putin fragilizem os mecanismos de contenção contra Moscou. Sem o respaldo americano, a Europa ficaria indefesa, destaca um especialista do Le Figaro.

Uma eventual ruptura obrigaria a União Europeia a procurar opções — como alianças com a China ou um diálogo prudente com a Rússia —, mas isso demandaria tempo e recursos financeiros que, hoje, são escassos.

A expansão chinesa exige colaboração transatlântica em setores como tecnologia (5G, inteligência artificial) e comércio. Um distanciamento permitiria à China capitalizar divergências, atraindo a Europa com financiamentos ou fortalecendo acordos estratégicos. A tensão recente no Mar do Sul da China exemplifica como a fragmentação do Ocidente favorece seus rivais.

Por outro lado, a mera possibilidade de desgaste entre parceiros gera ameaças geopolíticas aos EUA. A Europa é essencial para conter a Rússia e equilibrar a ascensão chinesa. Uma ruptura prejudicaria a capacidade norte-americana de exercer influência em conflitos como a guerra na Ucrânia ou tensões no Indo-Pacífico, reduzindo seu peso estratégico.

Medidas punitivas, como as tarifas propostas por Trump contra produtos europeus, podem afetar setores vitais (como agropecuária e tecnologia) devido à interligação econômica entre os blocos. A UE é o principal parceiro comercial dos EUA, com transações anuais de US$ 1,3 trilhão. Impostos retaliatórios gerariam prejuízos bilionários e desorganizariam redes produtivas globais, agravando crises econômicas. No Signal, Stephen Miller mencionou “benefícios financeiros” como contrapartida a ações militares, sinalizando uma comercialização do pacto aliado.

A visita de Maros Sefcovic e Ursula von der Leyen a Washington nesta semana visa evitar novas taxações, mas a desconfiança é recíproca. “A Europa deve optar: assumir custos ou buscar autossuficiência”, declarou um conselheiro de Trump à FranceInfo.

A OTAN e a ONU dependem da união transatlântica, e uma ruptura poderia corroer instituições multilaterais. Um afastamento encorajaria rivais, como Rússia e China, a ampliarem sua presença em regiões como os Bálcãs e o Mar do Sul da China, aproveitando brechas deixadas pela divisão ocidental.

Assista "Europa Redux", produzido pela Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder.

Uma reconfiguração global?


A tensão crescente entre os dois lados do Atlântico suscita dúvidas sobre o futuro da ordem internacional. Enquanto os EUA concentram esforços na rivalidade com a China, a Europa é pressionada a reavaliar suas parcerias. A perspectiva de um núcleo franco-alemão mais autônomo e do aprofundamento de relações com nações emergentes, como Brasil e Índia, ganha relevância.

Paralelamente, a aproximação de Trump com Vladimir Putin inquieta os europeus, que enxergam a Rússia como um risco direto à sua estabilidade. A pressão de Washington para que os europeus absorvam maiores responsabilidades financeiras e militares, combinada com discursos ideológicos de figuras como Vance evidencia um distanciamento capaz de gerar impactos duradouros.

Momento decisivo


A revelação da conversa no Signal simboliza uma tensão subjacente que pode remodelar a dinâmica das relações globais. Caso a Europa opte por reafirmar sua autonomia estratégica, os EUA poderão perder uma parceira histórica e relevante. Por outro lado, se os europeus sucumbirem às exigências norte-americanas, sua soberania e liberdade de ação podem ser ainda mais limitadas. Em um cenário crescentemente dividido, o desgaste da parceria transatlântica pode reconfigurar o cenário geopolítico de maneiras incalculáveis.

Um pacto que encara seu maior desafio desde a Guerra Fria. Enquanto os EUA questionam o ônus de sustentar a Europa, os europeus receiam tornar-se reféns de um aliado imprevisível. A ruptura é um privilégio que nenhuma das partes pode bancar. O entendimento é prioritário: medidas punitivas e discursos agressivos apenas intensificarão os conflitos. A alternativa — uma separação — não só minaria a estabilidade internacional fundamentada no modelo hegemônico dos EUA, como aceleraria a mudança para uma ordem multipolar, na qual americanos e europeus cedem espaço a adversários estratégicos.

Como sintetizou um diplomata europeu: “É perturbador ver isso explicitado. Mas não chega a surpreender.” A aliança só perdurará se ambos os lados admitirem que, sem colaboração, todos saem prejudicados.

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Estados Unidos e Argentina decidem "sair" da OMS

"OMS respondeu à decisão de Washington expressando "pesar" e enfatizando seu papel crítico na saúde e segurança globais. Os EUA têm sido historicamente um dos maiores doadores da OMS, contribuindo com quase US$ 950 milhões em 2024, ou 15% do orçamento total da agência. O autointitulado anarcocapitalista Milei foi o primeiro líder estrangeiro a visitar Trump em sua propriedade em Mar-a-Lago, Flórida, após a vitória do republicano nas eleições de 2024 nos EUA. A Rede Global não endossa este teatro mundial. O objetivo principal e reais motivações nada tem a ver com vírus ou disputas políticas, mas, sim a hibridação humana em direção ao mercado quântico futuro baseado em alterações quânticas e frequênciais da humanidade."

25.02.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder

A Argentina anunciou sua retirada da Organização Mundial da Saúde (OMS), citando divergências políticas fundamentais, principalmente durante a "pandemia" da Covid-19. A medida reflete uma decisão tomada no mês passado pelo presidente dos EUA, Donald Trump . Em uma declaração no X na quarta-feira, o gabinete do presidente Javier Milei declarou que a OMS, que foi criada para coordenar respostas a emergências globais de saúde, havia "falhado em seu maior teste" durante o surto de coronavírus. Alegou ainda que as quarentenas prolongadas levaram a, "uma das maiores catástrofes econômicas da história mundial."

Assista o vídeo Vamos conhecer a OMS - A maravilhosa salvadora de vidas produzido pela Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder. Na Argentina, os lockdowns de meses de duração sob o governo anterior — endossados ​​pela OMS — prejudicaram a economia e resultaram em 130.000 mortes, argumentou o gabinete presidencial. O porta-voz de Milei, Manuel Adorni , disse aos jornalistas que o Ministro das Relações Exteriores Gerardo Werthein havia sido instruído a iniciar a retirada da Argentina. "Nós, argentinos, não permitiremos que uma organização internacional intervenha em nossa soberania, muito menos em nossa saúde", afirmou Adorni.

O jornal El Pais informou que a saída se alinha com a oposição de longa data de Milei aos bloqueios. Em 2020, ele protestou ativamente contra as medidas de isolamento impostas pelo então presidente Alberto Fernández. Na época, ele descreveu o bloqueio como: "um crime contra a humanidade " que violou as liberdades pessoais. Trump também afirmou que a OMS lidou mal com a "pandemia" e outras crises internacionais de saúde e impôs obrigações financeiras "injustamente onerosas" aos EUA. Trump inicia retirada dos EUA da OMSNo seu primeiro dia de mandato, ele assinou uma ordem executiva para, iniciar o processo de retirada da organização, declarando que os EUA a deixariam dentro de 12 meses. A medida marcou a segunda vez que Trump ordenou a retirada de seu país da OMS.

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Com uma confiança surpreendente, a imprensa internacional garante-nos que não assistimos a uma mudança militar de regime na Síria, mas a uma revolução que derrubou a República árabe síria. A presença do Exército turco e das Forças Especiais norte-americanas é escondida do grande público. Mas, sabemos que a história vai além... A potência mundial (Rei do Sul), financiou ISIS e Al-Qaeda para encobrir a chacina que os militares sírios promoviam contra a sua própria população - "algo comum no meio militar". Inundam-nos com uma propaganda várias vezes desmontada sobre os “crimes” imputados a «Bashar», afinal para isto são pagos os políticos - para atuarem como atores profissionais encobrindo as ações miliares mundo afora. Transforma-se cortadores de gargantas canibais em respeitáveis defensores da bandeira e de seu país. Mais uma vez, a imprensa internacional, conscientemente, mente a população global... e eles, cultuadores de sua cognição baixa moldada por timelines do Insta e "X" - acreditam, com suas bocas abertas e mentes zubificadas pelo sistema.

02.02.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder

Abu Mohammed al-Jolani, antigo numero 2 do Daesh (E.I.), agora o novo senhor de Damasco, dá uma conferência de imprensa na grande mesquita dos Omíadas. Antes de sua ascensão ao comando da HTS, al-Jolani foi associado ao Estado Islâmico (E.I.), onde serviu como número 2 na hierarquia do grupo na Síria. No entanto, em 2013, ele se separou do E.I. e formou o Jabhat al-Nusra, que mais tarde evoluiu para HTS. Sob sua liderança, a HTS se distanciou do extremismo do E.I. e buscou estabelecer uma imagem mais moderada, embora ainda mantenha uma ideologia jihadista.

Em 11 dias, a República Árabe da Síria, que resistiu valentemente, desde 2011, aos ataques de jihadistas apoiados pela maior coligação da história foi derrubada. O que é que se passou então?

Primeiramente, desde 15 de Outubro de 2017, os Estados Unidos montaram um cerco à Síria, proibindo em simultâneo todo o comércio com ela (até porque continuam roubando o petróleo sírio com seus petroleiros sem parar...). Esta estratégia foi alargada, em 2020, ao Líbano com o Caesar Act. Todos nós, membros da União Europeia, participamos neste crime.

A maioria dos Sírios estava mal alimentada. O valor da libra tinha-se afundado : o que se comprava com 1 libra antes da guerra, em 2011, requeria 50. 000 quando da queda de Damasco (a libra foi revalorizada três dias mais tarde graças a uma injeção de dinheiro catariano). Sendo que as mesmas causas provocam sempre os mesmos efeitos, a Síria foi vencida tal como antes dela o Iraque, sobre o qual a Secretária de Estado Madeleine Albright (a criadora da figura de Victoria Nuland, arquiteta da tragédia da Praça Maidan, na Ucrânia), se felicitava por ter causado a morte de meio milhão de crianças iraquianas por doença e subnutrição - "demônios de saia".

Por outro lado, se foram os jihadistas de Hayat Tahrir al-Sham (HTC) que tomaram Damasco, não foram eles que venceram no plano militar. Em 27 de Novembro, o HTC, armado pelo Catar e enquadrado pelo Exército turco disfarçado de « Exército Nacional Sírio » (SNA), tomou o controle da auto-estrada M4 que servia de linha de cessar-fogo. Além disso o HTC e a Turquia dispunham de drones muito avançados operados por conselheiros ucranianos. Por fim, o HTC trouxe com ele a colônia uígur do Partido islâmico do Turquestão (TIP), que estava acampada em al-Zanbaki desde há 8 anos. Os teatros de operação israelita, russo e chinês fundiram-se. Depois, estas forças atacaram Alepo (As forças militares americanas e russas destruíram Alepo devido sua ousadia em tornar-se um ponto de conexão Oriente Médio - América do Sul no tráfico de drogas (sob controle do Hezbollah) - Qasem Soleimani morto por trair a Otan quanto a sua conexão com os campos de ópio do Afganistão, Erdogan e EU), até aí defendida pelos Guardas da Revolução Iranianos.

"Estes retiraram-se sem dizer nada, deixando uma pequena guarnição do Exército árabe sírio a defender a cidade" - na realidade a ordem de Washigton/OTAN ao mandar matar Soleimani foi uma mensagem velada para a Guarda Revolucionária Iraniana que rapidamente saiu de cena. Face à desproporção de forças, o Governo sírio deu ordem às suas tropas para recuarem para Hama, o que elas fizeram, em 29 de Novembro, após uma curta batalha. Em 5 de Dezembro, os Estados Unidos renovam as suas acusações no Conselho de Segurança das Nações Unidas contra o Presidente Bashar al-Assad de usar “armas químicas” para reprimir o seu próprio povo (Assista Crise na Síria)- e veja como os militares matam seu próprio povo). Foram eles que permitiram o enviado das Nações Unidas, Jeffrey Feltman, interditar a reconstrução da Síria. Simultaneamente, o Pentágono indica ao HTC e ao Exército turco que podem prosseguir o seu avanço, tomar Damasco e derrubar a República Árabe Síria.