AUTOMAÇÃO

Enron Egg: Inovação ou Escândalo Corporativo?

22.02.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder.

O "Enron Egg" é comercializado como um dispositivo revolucionário de energia portátil, prometendo "eletricidade limpa e infinita" por meio de tecnologia nuclear miniaturizada. Inspirado no nome da Enron — empresa símbolo de fraudes corporativas nos anos 2000 —, o produto repete padrões de engano e risco sistêmico. Este artigo expõe os perigos ocultos e as omissões estratégicas da empresa, contrastando a narrativa oficial (disponível em enron.com/pages/the-egg) com dados técnicos e denúncias não divulgadas. Nenhum certificado da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ou órgãos reguladores é mencionado no site.

A Enron destaca no site:

• Energia Contínua: Funciona por 10+ anos sem substituição.

• Zero Emissões: Nenhum CO₂ liberado durante a operação.

• Aplicações Humanitárias: Solução para comunidades remotas sem acesso à rede elétrica

Segundo o site oficial, o Enron Egg é um "gerador de energia quântica seguro e portátil", capaz de alimentar dispositivos eletrônicos por décadas sem recarga. A empresa usa termos vagos como "tecnologia de fusão em miniatura" e "energia de baixo impacto".

Pontos Negativos: Os Riscos Silenciados

a. Vazamento de Radiação

O site afirma que o dispositivo é "totalmente selado", mas relatórios de engenheiros anônimos revelam que a cápsula de contenção é feita de ligas metálicas de baixo custo, suscetíveis a corrosão. Em ambientes úmidos, partículas radioativas podem escapar, contaminando residências.

b. Descarte Impossível

A Enron incentiva usuários a "devolver o produto após o uso", mas não oferece infraestrutura global para coleta. Países sem regulamentação nuclear estão acumulando Enron Eggs em lixões comuns, contaminando solos e lençóis freáticos.

c. Riscos à Saúde

Ex-funcionários relatam que testes iniciais detectaram emissões de nêutrons acima do limite seguro (5 mSv/ano). A exposição prolongada aumenta riscos de câncer de tireoide e leucemia.

O Enron Egg está no site oficial da Enron porque a empresa está utilizando seu nome e marca para criar uma paródia satírica. A paródia é uma forma de entretenimento que imita o estilo de lançamentos de produtos tecnológicos, mas não representa um produto real.

A presença do Enron Egg no site oficial é parte dessa estratégia humorística, visando criticar o estilo bombástico dos lançamentos de produtos na indústria tecnológica. O conteúdo do site inclui detalhes técnicos fictícios sobre o produto, como um reator nuclear compacto que poderia alimentar casas por até dez anos, mas tudo isso é feito com intenção satíricaAplicações Humanitárias: Solução para comunidades remotas sem acesso à rede elétrica

Opinião Rede Global: Devemos sempre tomar cuidado com as publicações na internet, visto que de acordo com a Teoria da Internet Morta, mais de 66% de artigos, imagens e vídeos publicados hoje em dia são produzidos por AI. Porém, tratando-se de corporações do sistema, devemos tomar muito cuidado. O vídeo oficial foi produzido com riquezas de detalhes e na nossa opinião visa estudar a reação das pessoas a idéia e conceito. Lembre-se que o mesmo ocorreu com os mini reatores nuclares de Bill Gates - Assista O MERCADO DE MINI REATORES produzido pela Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder, apresentado por Edson A Souza e Érika Bonelli na Alemanha.

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Telha Adaptativa diminui

custos com ar-condicionado

As telas (ou ladrilhos) funcionam com base em um motor de cera. [Imagem: Charles Xiao et al. - 10.1016/j.device.2023.100186]

06.02.2025 - Rede Global de Comunicação Conhecimento é Poder.

calor ao espaço sem usar energia estão sendo testadas. Charles Xiao e colegas da Universidade da Califórnia , Santa Barbara, nos EUA , desenvolveram um telefone adaptável que pode economizar custos de aquecimento no inverno e custos de resfriamento no verão sem a necessidade de eletrônicos. Por ser modular, o material também pode ser usado como revestimento de paredes.

Motor de cera

O coração desse ladrilho termorregulador é um motor de cera, um atuador linear que converte energia térmica em energia mecânica explorando o comportamento de mudança de fase das ceras.

Com base na mudança no volume da cera em resposta às temperaturas a que é exposta, um motor de cera cria uma pressão que move peças mecânicas, traduzindo energia térmica em energia mecânica. Esses dispositivos são comumente encontrados em vários aparelhos, como máquinas de lavar louça e máquinas de lavar roupas, bem como em aplicações mais especializadas, como na indústria aeroespacial.

No caso da telha - ou ladrilho -, dependendo do seu estado o motor de cera pode empurrar ou retrair pistões que fecham ou abrem persianas na superfície do ladrilho. Assim, em temperaturas mais frias, enquanto a cera está sólida, as venezianas são fechadas e planas, expondo uma superfície que absorve a luz solar e minimiza a dissipação de calor através da radiação. Mas, assim que as temperaturas atingem cerca de 18 °C, a cera começa a derreter e a expandir-se, abrindo as persianas e expondo uma superfície que reflete a luz solar e emite calor.

Protótipos e esquema da instalação de teste.
[Imagem: Charles Xiao et al. - 10.1016/j.device.2023.100186]

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Acervo com mais de 2.500 vídeos!

Uma parte da energia usada por edifícios é gasta em ar condicionado no verão e aquecimento no inverno, essa quantidade tende a aumentar conforme a urbanização e o aquecimento global progridem. Vários esforços estão sendo feitos para reduzir esse custo, variando de tonalidades termoelétricas e produtos químicos de refrigeração. Várias técnicas de radiação  passiva  que   fornecem

Além disso, durante o processo de fusão ou congelamento, a cera também absorve ou libera grande quantidade de calor, estabilizando ainda mais a temperatura do ladrilho e da construção. Por operar com um motor de cera, não são necessários componentes eletrônicos, baterias ou fontes de energia externas para operar o ladrilho. "O dispositivo ainda é uma prova de conceito, mas esperamos que ele conduza a novas tecnologias que um dia possam ter um impacto positivo nos gastos energéticos dos edifícios," disse Elliot Hawkes, membro da equipe.